ESTUDO DAS CÉLULAS 26/10/2025

TEMA DA PALAVRA: Igreja é: amar, servir e crescer em unidade com a família da fé!

Mensagem ministrada em 26 de outubro de 2025

TEXTO BASE: João 11–12; Marcos 14:3

Introdução

O Senhor Jesus não veio à Terra para ser apenas um líder religioso, mas para entrar no homem e ser a sua vida.

Em João 11 temos o relato da ressurreição de Lázaro, o último milagre registrado por João. O Senhor quis mostrar, através desse episódio, que todos nós estávamos mortos e precisávamos receber Sua vida para estarmos diante Dele como ressurretos dentre os mortos.

No capítulo 12, vemos uma alegoria da igreja, pois ela é o resultado da vivificação dos mortos. Todos estávamos mortos em nossos pecados, mas Ele nos deu vida, e, uma vez que recebemos essa vida, passamos a fazer parte da igreja.

O banquete em Betânia é uma figura dessa realidade: um retrato da comunhão e da vida da igreja.

1. UM LUGAR DE COMUNHÃO

A primeira coisa que observamos na casa em Betânia é que Jesus estava presente para uma ceia. Isso fala de um ambiente de festa, celebração e comunhão.

Antes, o Senhor não tinha onde reclinar a cabeça (Mt 8:20), mas agora Ele tem um lugar de descanso e comunhão.

Cada vez que nos reunimos como igreja, o Senhor vem para festejar conosco. A igreja deve ser um lugar de alegria e unidade, onde Cristo é o centro e Sua presença é real em nosso meio.

2. EM BETÂNIA

A palavra “Betânia” significa “casa de aflição”. Isso mostra que, exteriormente, o mundo pode nos ver como tristes e afligidos, mas, na verdade, somos um povo de festa e comunhão, porque o Senhor Jesus está presente em nossa celebração.

Mesmo que o ambiente ao redor pareça de lutas e aflições, quando Jesus está no centro, há vida, alegria e comunhão verdadeira.

3. LÁZARO

A igreja não nasce de uma organização humana ou de ensinamentos religiosos, mas quando recebemos em nós a vida do Senhor Jesus.

Lázaro representa o novo nascimento — a vida de ressurreição. Em João 12:9-11 lemos que muitos creram em Jesus por causa do testemunho de Lázaro, mostrando que ele simboliza também o testemunho da igreja.

No banquete, Lázaro — antes doente, morto e sepultado — agora estava vivo, sentado à mesa e desfrutando da presença de Jesus. Ele era um testemunho vivo da intervenção sobrenatural de Cristo, o qual rompeu os limites das impossibilidades humanas.

Assim como o cego que dizia “eu era cego e agora vejo”, Lázaro poderia dizer: “eu estava morto e agora vivo”.

A vida é o centro da mensagem de Jesus. “A vida estava nele, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:4). Antes, estávamos mortos em nossos pecados, insensíveis, sem fome espiritual, sem reação à voz de Deus. Mas, quando a vida de Jesus entrou em nós, tudo mudou. Nascemos de novo, morremos para o pecado e vivemos para Deus.

4. SIMÃO (Mc 14:3)

Descobrimos em Marcos 14:3 que a casa em Betânia era de um homem chamado Simão, que havia sido curado da lepra. A lepra simboliza o pecado. Assim como Lázaro estava morto e foi ressuscitado, Simão estava enfermo e foi purificado.

Somente quando a morte é vencida e o pecado removido é que a vida da igreja se torna possível.

Antes de Jesus, nossa vida estava marcada por feridas e doenças espirituais, mas Ele nos curou.

A lepra ensina várias lições:

A) A lepra separa — representa relacionamentos rompidos, divisões familiares e mágoas.

B) A lepra torna insensível — simboliza frieza espiritual, dureza de coração e indiferença.

C) A lepra deixa marcas — muitos carregam feridas e cicatrizes do passado.

D) A lepra contagia — o pecado se espalha, corrompe e destrói.

Mas Jesus vem, cura, restaura, limpa e nos torna dignos novamente.

5. MARTA

Lázaro e Simão apontam para o testemunho vivo de quem experimentou a nova vida em Cristo. Eles desfrutavam da comunhão, mas Marta representa o serviço.

A igreja precisa de pessoas como Marta — práticas, ativas e edificantes. Embora Maria tenha escolhido a melhor parte ao se assentar aos pés de Jesus, o serviço de Marta também é essencial para o funcionamento da igreja.

A vida espiritual e o serviço prático andam juntos. Jamais devemos desprezar os que servem. Cada irmão que se dispõe a servir está edificando o corpo de Cristo e tornando possível o ambiente de comunhão e adoração.

6. JUDAS

A verdadeira adoração sempre gera desconforto nos carnais. Judas simboliza aqueles que estão na igreja, mas ainda vivem segundo a carne ou talvez nem tenham nascido de novo.

Ele criticou o ato de Maria por achar que o perfume era um desperdício, revelando um coração mais voltado ao dinheiro do que ao Senhor (Jo 12:4-6).

Sempre haverá pessoas que consideram o amor e a adoração a Deus um exagero, mas a vida da igreja é marcada por amor, entrega e fé.

Nesse ambiente, Simão preparou uma casa para o Senhor (Mc 26:6), Marta servia, Maria amava, Lázaro testemunhava, e até Judas estava presente — e o resultado foi que muitos creram em Jesus.

7. MARIA

Maria representa aqueles que amam profundamente o Senhor e entregam a Ele o que têm de mais precioso. Sua atitude de ungir Jesus com o perfume de nardo puro é símbolo da adoração verdadeira — uma oferta de amor que sobe como aroma agradável diante de Deus.

Maria é o exemplo do adorador que não mede esforços para expressar seu amor. Sua vida e entrega refletem o coração da igreja que ama, serve e cresce em unidade com a família da fé.

Conclusão

A igreja é o resultado da vida de Cristo em nós. Somos como Lázaro, vivificados; como Simão, purificados; como Marta, servos fiéis; e como Maria, adoradores apaixonados.

Juntos, formamos uma comunidade de fé, comunhão e amor, onde Jesus é o centro. Que possamos viver como igreja viva — amando, servindo e crescendo em unidade com a família da fé.

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Razão Social: Igreja Vida